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28/09/2025

Jubileu dos Catequistas

 


A programação do Jubileu dos Catequistas começou na sexta-feira (26/09).

Do Brasil foram 228 pessoas. 

Foram três dias de intensas atividades, inclusive com dois encontros com o Papa Leão XIV .

No domingo (28/09)  o Papa presidiu a missa com instituição de 39 novos catequistas, entre eles, dois brasileiros.   

Na homilia, o Papa Leão disse:

"O nome do ministério que os catequistas exercem vem do verbo grego katēchein, que significa instruir de viva voz, fazer ressoar. Isto quer dizer que o catequista é uma pessoa de palavra, uma palavra que pronuncia com a própria vida. ”                                                                                             

23/09/2025

Série Amoris Laetitia: Fundamentos Bíblicos

 


Padre Jonas Emerim  comenta na revista Família Cristã digital que o Papa Francisco cita a Sagrada Escritura em todos os capítulos da Exortação Apostólica Amoris Laetitia.

São 270 citações bíblicas em todo o documento. A amplitude de textos citados e as páginas de reflexão em torno deles mostram que a Bíblia não é citada somente para justificar afirmações, mas ela mesma é fonte de onde vêm os ensinamentos para a vida conjugal e familiar.

“A Palavra de Deus não aparece como uma consequência de teses abstratas, mas como uma companheira de viagem para todas as famílias”

VER  MAIS em: FAMILIA CRISTÃ digital

31/08/2025

Mensagem para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação 2025




 

PAPA LEÃO XIV

PARA O X DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO

PELO CUIDADO DA CRIAÇÃO 2025


[1º de setembro de 2025]


Sementes de paz e esperança


Queridos irmãos e irmãs!

O tema para o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação deste ano, escolhido pelo nosso amado Papa Francisco, é “Sementes de Paz e Esperança”. No décimo aniversário da instituição deste Dia de oração, que coincidiu com a publicação da Encíclica Laudato si’, encontramo-nos em pleno Jubileu, “peregrinos de Esperança”. E é precisamente neste contexto que o tema adquire todo o seu significado.

Na sua pregação, Jesus usa com frequência a imagem da semente para falar do Reino de Deus e, na véspera da Paixão, aplica-a a Si mesmo, comparando-Se ao grão de trigo, que deve morrer para dar fruto (cf. Jo 12, 24). A semente entrega-se inteiramente à terra e aí, com a força impetuosa do seu dom, a vida germina, mesmo nos lugares mais inesperados, numa surpreendente capacidade de gerar um futuro. Pensemos, por exemplo, nas flores que crescem à beira da estrada: ninguém as plantou, mas elas crescem graças às sementes que foram parar ali quase por acaso e conseguem decorar o cinzento do asfalto e até mesmo penetrar na sua dura superfície.

Assim, em Cristo, somos sementes. Não só isso, mas “sementes de Paz e Esperança”. Como diz o profeta Isaías, o Espírito de Deus é capaz de transformar o deserto árido e ressequido num jardim, num lugar de repouso e serenidade: «Uma vez mais virá sobre nós o espírito do alto. Então o deserto se converterá em pomar, e o pomar será como uma floresta. Na terra, agora deserta, habitará o direito, e a justiça no pomar. A paz será obra da justiça, e o fruto da justiça será a tranquilidade e a segurança para sempre. O povo de Deus repousará numa mansão serena, em moradas seguras e em lugares tranquilos» (Is 32, 15-18).

Estas palavras proféticas que, de 1º de setembro a 4 de outubro, acompanharão a iniciativa ecumênica do “Tempo da Criação”, afirmam com força que, junto à oração, são necessárias vontades e ações concretas que tornem perceptível esta “carícia de Deus” sobre o mundo (cf. Carta enc. Laudato si’, 84). Com efeito, a justiça e o direito parecem remediar a inospitalidade do deserto. Trata-se de um anúncio extraordinariamente atual. Em várias partes do mundo, já é evidente que a nossa terra está a cair na ruína. Por todo o lado, a injustiça, a violação do direito internacional e dos direitos dos povos, a desigualdade e a ganância provocam o desflorestamento, a poluição, a perda de biodiversidade. Os fenômenos naturais extremos, causados pelas alterações climáticas provocadas pelo homem, estão a aumentar de intensidade e frequência (cf. Exort. ap. Laudate Deum, 5), sem ter em conta os efeitos, a médio e longo prazo, da devastação humana e ecológica provocada pelos conflitos armados.

Parece ainda haver uma falta de consciência de que a destruição da natureza não afeta todos da mesma forma: espezinhar a justiça e a paz significa atingir principalmente os mais pobres, os marginalizados, os excluídos. A este respeito, o sofrimento das comunidades indígenas é emblemático.

E não basta: a própria natureza torna-se, por vezes, um instrumento de troca, uma mercadoria a negociar para obter ganhos econômicos ou políticos. Nestas dinâmicas, a criação transforma-se num campo de batalha pelo controle dos recursos vitais, como testemunham as zonas agrícolas e as florestas que se tornaram perigosas por causa das minas, a política da “terra queimada” [1] , os conflitos que eclodem em torno das fontes de água, a distribuição desigual das matérias-primas, penalizando as populações mais fracas e minando a própria estabilidade social.

Estas várias feridas devem-se ao pecado. Não era certamente isso que Deus tinha em mente quando confiou a Terra ao homem criado à sua imagem (cf. Gn 1, 24-29). A Bíblia não promove «o domínio despótico do ser humano sobre a criação» (Carta enc. Laudato si’, 200). Pelo contrário, «é importante ler os textos bíblicos no seu contexto, com uma justa hermenêutica, e lembrar que nos convidam a “cultivar e guardar” o jardim do mundo (cf. Gn 2, 15). Enquanto “cultivar” quer dizer lavrar ou trabalhar um terreno, “guardar” significa proteger, cuidar, preservar, velar. Isto implica uma relação de reciprocidade responsável entre o ser humano e a natureza» (ibid., 67).

A justiça ambiental - implicitamente anunciada pelos profetas - já não pode ser considerada um conceito abstrato ou um objetivo distante. Ela representa uma necessidade urgente que ultrapassa a mera proteção do ambiente. Trata-se verdadeiramente de uma questão de justiça social, econômica e antropológica. Para os que creem em Deus, além disso, é uma exigência teológica, que para os cristãos tem o rosto de Jesus Cristo, em quem tudo foi criado e redimido. Num mundo onde os mais frágeis são os primeiros a sofrer os efeitos devastadores das alterações climáticas, do desflorestamento e da poluição, cuidar da criação torna-se uma questão de fé e de humanidade.

Chegou verdadeiramente o tempo de dar seguimento às palavras com obras concretas. «Viver a vocação de guardiões da obra de Deus não é algo de opcional nem um aspecto secundário da experiência cristã» (ibid., 217). Trabalhando com dedicação e ternura, muitas sementes de justiça podem germinar, contribuindo para a paz e a esperança. Por vezes, são precisos anos para que a árvore dê os primeiros frutos, anos que envolvem todo um ecossistema na continuidade, na fidelidade, na colaboração e no amor, sobretudo se este amor se tornar um espelho do Amor oblativo de Deus.

Entre as iniciativas da Igreja, que são como sementes lançadas neste campo, gostaria de recordar o projeto “Borgo Laudato si’”, que o Papa Francisco nos deixou como herança em Castel Gandolfo, uma semente que pode dar frutos de justiça e paz. Trata-se de um projeto de educação para a ecologia integral que visa ser um exemplo de como se pode viver, trabalhar e fazer comunidade aplicando os princípios da Encíclica Laudato si’.

Peço ao Todo-Poderoso que nos envie em abundância o seu «espírito do alto» (Is 32, 15), para que estas sementes e outras semelhantes possam dar frutos abundantes de paz e esperança.

A Encíclica Laudato si’ acompanha a Igreja Católica e muitas pessoas de boa vontade desde há dez anos: que ela continue a inspirar-nos, e que a ecologia integral seja cada vez mais escolhida e partilhada como caminho a seguir. Assim se multiplicarão as sementes de esperança, a serem “guardadas e cultivadas” com a graça da nossa grande e indefectível Esperança, Cristo Ressuscitado. Em seu nome, envio a todos vós a minha bênção.

Vaticano, 30 de junho de 2025, Memória dos Santos Protomártires da Igreja Romana.

LEÃO PP. XIV             

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[1] Cf. Pontifício Conselho Justiça e Paz, Terra e Pão, LEV 2015, 51-53

29/08/2025

Novos santos: Frassati e Acutis santos sem superpoder, símbolo de "normalidade"


Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati, que serão canonizados juntos em 7 de setembro, foram o foco do painel "Novos Santos", realizado na quarta-feira, 27 de agosto, em Rimini, norte da Itália. 

Alguns aspectos destacados no painel: o santo não tem "superpoderes", mas "adere ao ideal para o qual foi criado". 

Na "normalidade", ele agita as coisas e é "uma reação ao marasmo geral".


 Ele sabe "aprofundar-se" na vida cotidiana, "aproveitando ao máximo" a própria existência, inclusive por meio do humor e da ironia. E talvez seja propriamente um santo a "salvar, em última análise, a sociedade".

24/07/2025

Chegou o Jubileu dos Jovens

                 

freepik
De 28 de julho a 3 de agosto com participantes de 146 países, acontece o Jubileu dos Jovens.  

No dia 29 de julho, terão início os Diálogos com a cidade: 70 eventos,  terça, quarta e quinta-feira, “terão lugar nas praças de Roma”. 

Dia 1º de agosto, será  a “jornada penitencial ” no Circo Massimo, com 200 sacerdotes se alternando sob grandes tendas. 

Dia 2 de agosto, a partir das 9h, em Tor Vergata,  várias bandas e artistas se apresentam, até às 20h30, quando inicia a Vigília com o Papa Leão XIV. Jovens farão perguntas ao Papa. 

O Dicastério para a Comunicação  fornecerá tradução e comentários em oito idiomas.                                                                                                                             

 Fonte: Vatican news , 23/07    Imagem: freepik

Vamos celebrar a Semana Nacional da Família

 


Um tempo especial para colocar a família no centro da missão da Igreja que teve início, em âmbito nacional, em 1992.

 

Imagem: freepik

De 10 a 16 de agosto celebramos a Semana Nacional da Família, em sintonia com o  Ano Jubilar, com o tema: “É tempo de Júbilo em nossa vida”, com o lema “Ora a esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado (Rm 5,5)”.

 

O que é a Semana Nacional da Família?

A Semana Nacional da Família (SNF) é um momento forte no qual a Pastoral Familiar, em articulação com as demais pastorais, movimentos, serviços e a sociedade em geral, intensifica seus esforços no sentido de evangelizar a família na globalização de seus diversos aspectos e realidades. O momento é marcado por encontros, formações, momentos de oração e gestos concretos de evangelização.

 

Sugestões

A Pastoral Familiar oferece sugestões de ações que podem ser desenvolvidas para melhor aprofundamento das reflexões do Hora da Família e ter uma experiência evangelizadora de encontro com Cristo e valorização da família.

Comunhão

Seja na paróquia ou na Diocese, é fundamental que haja a articulação da Pastoral Familiar com as demais pastorais, movimentos, escolas e serviços. Isso para que a promoção da Semana Nacional da Família seja universal e participativa. Cada grupo pode contribuir com seu testemunho de Igreja e de unidade, juntando todos os que amam a família para somar esforços a fim de protegê-la e defendê-la.

 

Celebrações

O subsídio Hora da Família é um material fundamental para quem deseja rezar em e pela família. Nele são oferecidos os encontros para cada dia da Semana Nacional da Família e sugestões de celebrações. As indicações para bem viver este momento é que sejam incentivadas nas comunidades a realização de missa de abertura e encerramento da Semana, distribuição de orações e mensagens sobre a família. Realização de caminhadas com reza do terço nas ruas e momentos de reflexão nas residências das famílias também são importantes.

O subsídio Hora da Família 2025 pode ser adquirido pelo WhatsApp (61) 3443-2900.

 

Ato concreto

Uma ação interessante é marcar a presença da família na rotina da cidade por meio de uma carreata no momento de movimento do comércio, com carros de som e música da família ou uma caminhada paroquial em favor da família, com faixas e cartazes.

No contexto da Semana Nacional da Família, as comunidades poderão promover também ações caritativas em favor das famílias carentes como gesto concreto dos encontros do Hora da Família.

 

Divulgação

Os coordenadores paroquiais, diocesanos ou regionais da Pastoral Familiar podem se disponibilizar a atender jornalistas dos meios de comunicação impressos, do rádio, da televisão ou da internet. Além disso, é importante reforçar a campanha nas redes sociais. Não esqueça de marcar a Pastoral Familiar Nacional (@pastoralfamiliarcnbb) nas redes sociais para também compartilhar as programações e as iniciativas realizadas.

 

Pensando nisso, a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) disponibilizou alguns arquivos (material gráfico), dicas de fontes e imagens da Semana Nacional da Família. Acesse aqui. Arquivos

 

Encerramento

Depois  do último encontro do Hora da Família, os grupos participantes podem se reunir para partilhar as experiências e bênçãos recebidas durante a realização de cada momento de oração em família. Este encerramento festivo da Semana da Família pode também um grande momento de evangelização.

 

Imagem: freepik


 




Leão XIV pede a Netanyahu cessar-fogo e fim da guerra

O Papa Leão XIV, recebeu em Castel Gandolfo um telefonema do primeiro-Ministro de Israel, Sr. Benjamin Netanyahu, após o ataque militar israelense de ontem contra a Igreja da Sagrada Família em Gaza, que resultou na morte de três pessoas e ferimentos em outras, algumas com gravidade.

Durante a conversa, o Santo Padre renovou seu apelo por um novo impulso nas negociações, por um cessar-fogo e pelo fim da guerra. Ele reiterou sua preocupação com a dramática situação humanitária da população de Gaza, cujo preço doloroso está sendo pago especialmente por crianças, idosos e doentes.

Leão reiterou a urgência de proteger os locais de culto e, acima de tudo, os fiéis e todas as pessoas na Palestina e em Israel.

10/07/2025

Diretoria e Conselho Fiscal da CRB Nacional - 2025-2028

 


A diretoria da Conferência, eleita no dia 10 de julho de 2025,  ficou assim constituída:

Irmão Heládio Firmino Rodrigues (Irmãos de Nossa Senhora de Lourdes – FNDL) – Psicólogo, atua na formação de lideranças e coordena sua congregação no Brasil.

Pe. Francisco Sydney de Macêdo Gonçalves (Salvatorianos) – Especialista em espiritualidade, com ampla experiência na formação e na gestão eclesial.

Ir. Eurides Alves de Oliveira (Irmãs do Imaculado Coração de Maria) – Cientista social, com destacada atuação nas CEBs, em redes de enfrentamento ao tráfico de pessoas e na educação popular.

Ir. Nilvete Soares Gomes (Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã) – Psicóloga, com experiência em formação, espiritualidade e atuação missionária em comunidades rurais.

Ir. Vera Maria Richter (Filhas do Sagrado Coração de Jesus) – Formadora e atual superiora provincial, com experiência na pastoral juvenil e vocacional.

Ir. Guaracema Siqueira Tupinambá (Congregação de Nossa Senhora – Cônegas de Santo Agostinho) – Assistente social, com forte inserção pastoral na Amazônia e nas pastorais sociais.


Conselho Fiscal

Pe. Didi Mathew (Missionários do Verbo Divino) – Doutor em Ciências Sociais, com atuação formativa e pastoral em diversas regiões do país, inclusive na Amazônia.

Irmão Antonio Benedito de Oliveira (Irmãos Maristas) – Educador e gestor, com experiências nacionais e internacionais na área da educação e liderança institucional.

Ir. Leonarda Veiga (Filhas de Maria Auxiliadora) – Mestre em Administração, com trajetória consolidada em gestão de recursos e formação juvenil.

Ir. Neuza Maria Delazari (Irmãs de São José de Chambéry) – Advogada e biblista, com atuação em núcleos da CRB e na formação pastoral.

Ir. Adriana do Carmo Costa (Irmãs Operárias da Santa Casa de Nazaré) – Contadora e teóloga, com atuação junto às juventudes e na gestão financeira institucional.


Eleita Presidente da CRB Nacional, Ir Maria do Disterro Rocha Santos, fcim


Em  Assembleia, a CRB Nacional, em Brasília,  elegeu hoje, 10,  Ir. Maria do Disterro Rocha Santos , da Congregação das Filhas do Coração Imaculado de Maria – Irmãs Cordimarianas, como presidente para o triênio 2025-2028.

Mestre em Teologia Espiritual. Foi Superiora Geral de sua congregação por três mandatos, além de ter atuado como membro da Diretoria da CRB Nacional, da Coordenação da USGCB e atual  coordenadora da Regional da CRB, do Ceará.

Natural de Picos (PI), Ir. Maria do Disterro tem 65 anos e um extenso histórico de serviço à Vida Religiosa. Integra a Comunidade Dirigente do Colégio Nossa Senhora das Graças, em Fortaleza, e atua como assessora de espiritualidade. Sua eleição representa a força da escuta atenta aos clamores dos mais necessitados e da mística do cuidado, tão necessárias à missão da CRB neste novo ciclo.

Em  Assembleia, a CRB Nacional, em Brasília,  elegeu hoje, 10,  Ir. Maria do Disterro Rocha Santos, da Congregação das Filhas do Coração Imaculado de Maria – Irmãs Cordimarianas, como presidente para o triênio 2025-2028.

Mestre em Teologia Espiritual. Foi Superiora Geral de sua congregação por três mandatos, além de ter atuado como membro da Diretoria da CRB Nacional, da Coordenação da USGCB e atual  coordenadora da Regional da CRB, do Ceará.

Natural de Picos (PI), Ir. Maria do Disterro tem 65 anos e um extenso histórico de serviço à Vida Religiosa. Integra a Comunidade Dirigente do Colégio Nossa Senhora das Graças, em Fortaleza, e atua como assessora de espiritualidade. Sua eleição representa a força da escuta atenta aos clamores dos mais necessitados e da mística do cuidado, tão necessárias à missão da CRB neste novo ciclo.     

02/07/2025

O Papa às religiosas: enraizadas no amor, lançar as sementes do bem




O Papa Leão XIV recebeu em audiência, na segunda-feira (30/06), no Vaticano, as representantes de alguns institutos religiosos femininos que estão em Capítulo Geral.


Vocês pertencem a Congregações nascidas em momentos e circunstâncias diferentes, através da ascese, da coragem e da santidade de vida de fundadores e fundadoras, que inspirou e fez crescer novas formas de serviço, especialmente em relação aos mais frágeis: crianças, meninos e meninas pobres, órfãos, migrantes, aos quais, com o tempo, se somaram os idosos e os doentes, além de muitos outros ministérios de caridade.


O Papa recordou Santo Agostinho, que falando sobre a primazia de Deus na vida cristã, afirma: «Deus é o tudo, o seu tudo. Se você está com fome, Deus é o seu pão; se você está com sede, Deus é a sua água; se você está nas trevas, Deus é a sua luz que não tem ocaso; se você está nu, Deus é o seu manto imortal».


"Essas são palavras que são boas para nos questionarmos: até que ponto isso é verdade para mim? Até que ponto o Senhor sacia minha sede de vida, de amor e de luz?", disse ainda o Papa, acrescentando:


Foi esse arraigamento em Cristo que levou quem nos precedeu - homens e mulheres como nós, com dons e limitações como os nossos - a fazer coisas que talvez nunca tivessem pensado poder realizar, permitindo-lhes lançar as sementes do bem que, atravessando séculos e continentes, hoje alcançaram praticamente o mundo inteiro, como demonstra a presença de vocês.


"Algumas de vocês, como mencionado, estão participando do Capítulo Geral, outras estão aqui para o Jubileu", recordou Leão XIV. "De qualquer forma, trata-se de fazer escolhas importantes das quais depende o futuro de vocês, das irmãs e da Igreja", acrescentou o Papa, recordando as palavras que São Paulo dirigiu aos cristãos de Éfeso: «Que Cristo habite em seus corações pela fé, para que, estando enraizados e alicerçados no amor, vocês possam compreender, com todos os santos, qual seja a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que supera todo conhecimento, para que vocês fiquem repletos de toda a plenitude de Deus».

"Obrigado pelo seu trabalho e pela sua fidelidade. Que a Virgem Maria as acompanhe, junto com a minha bênção", concluiu.

01/07/2025

Arcebispos receberam do Papa Leão XIV, o Pálio

Na manhã do domingo (29/06), 54 arcebispos receberam do Papa Leão XIV o pálio, símbolo de comunhão com a Igreja. Durante a cerimônia, fizeram o juramento de fidelidade à Igreja.

Entre eles, 5 brasileiros: 

D. Ângelo Ademir Mezzari, r.c.i., arcebispo de Vitória (ES); 

D. Odelir J. Magri, mccj, Chapecó (SC); 

D.Francisco Carlos Bach, Joinville (SC); 

D. Antônio Emídio Vilar, s.d.b., arcebispo de São José do Rio Preto (SP).

D. Vítor Agnaldo de Menezes, Vitória da Conquista (BA)

O Pálio  (do latim “pallium”, manto de lã) é uma veste litúrgica usada na Igreja Católica, uma faixa de lã branca colocada sobre ombros dos Arcebispos.

Esta faixa representa a ovelha que o pastor carrega nos ombros, assim como fez Cristo com a ovelha perdida.


30/06/2025

MENSAGEM DO PAPA LEÃO XIV aos SACERDOTES



POR OCASIÃO DO DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO
PELA SANTIFICAÇÃO DOS SACERDOTES

[27 de junho de 2025 - Solenidade do Sagrado Coração de Jesus]

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Queridos irmãos no sacerdócio!

Neste dia mundial de oração pela santificação dos sacerdotes, que se celebra na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, dirijo-me a cada um de vós com sentimentos de gratidão e de grande confiança.

O Coração de Cristo, trespassado por amor, é a carne viva e vivificante que acolhe cada um de nós, transformando-nos à imagem do Bom Pastor. É ali que se compreende a verdadeira identidade do nosso ministério: ardentes da misericórdia de Deus, somos testemunhas alegres do seu amor que cura, acompanha e redime.

Por isso, a festa de hoje renova nos nossos corações o chamamento ao dom total de nós mesmos no serviço do povo santo de Deus. Esta missão começa com a oração e continua na união com o Senhor, que continuamente reaviva em nós o seu dom: a santa vocação ao sacerdócio.

Fazer memória desta graça, como afirma Santo Agostinho, significa entrar num «santuário amplo e sem limites» (Confissões, X, 8.15), que não se limita a conservar algo do passado, mas torna sempre novo e atual o que aí está guardado. Só fazendo memória é que vivemos e fazemos reviver o que o Senhor nos entregou, pedindo-nos que, por nossa vez, o transmitíssemos em seu nome. A memória unifica o nosso coração no Coração de Cristo e a nossa vida na vida de Cristo, para que nos tornemos capazes de levar a Palavra e os Sacramentos da salvação ao povo santo de Deus, a fim de termos um mundo reconciliado no amor. Só no Coração de Jesus encontramos a nossa verdadeira humanidade de filhos de Deus e de irmãos entre nós. Por estas razões, gostaria de vos dirigir hoje um convite urgente: sede construtores de unidade e de paz!

Num mundo marcado por crescentes tensões, mesmo no seio das famílias e das comunidades eclesiais, o sacerdote é chamado a promover a reconciliação e a gerar comunhão. Ser construtores de unidade e de paz significa ser pastores capazes de discernimento, hábeis na arte de compor os fragmentos de vida que nos são confiados, para ajudar as pessoas a encontrar a luz do Evangelho no meio das tribulações da existência; significa ser leitores sábios da realidade, indo para além das emoções do momento, dos medos e das modas; significa oferecer propostas pastorais que geram e regeneram a fé, construindo boas relações, laços de solidariedade, comunidades onde brilha o estilo da fraternidade. Ser construtores de unidade e de paz não significa impor-se, mas servir. Em particular, a fraternidade sacerdotal torna-se um sinal crível da presença do Senhor Ressuscitado entre nós quando caracteriza o caminho comum dos nossos presbitérios.

Convido-vos, por isso, a renovar hoje, diante do Coração de Cristo, o vosso “sim” a Deus e ao seu povo santo. Deixai-vos plasmar pela graça, acalentai o fogo do Espírito recebido na Ordenação, para que, unidos a Ele, sejais sacramento do amor de Jesus no mundo. Não tenhais medo da vossa fragilidade: o Senhor não procura sacerdotes perfeitos, mas corações humildes, abertos à conversão e prontos a amar como Ele mesmo nos amou.

Queridos irmãos sacerdotes, o Papa Francisco propôs-nos de novo a devoção ao Sagrado Coração como espaço de encontro pessoal com o Senhor (cf. Carta Encíclica Dilexit nos, 103), ou seja, como lugar onde podemos levar e resolver os nossos conflitos interiores e os que dilaceram o mundo contemporâneo, pois «n’Ele tornamo-nos capazes de nos relacionarmos uns com os outros de forma saudável e feliz, e de construir neste mundo o Reino de amor e de justiça. O nosso coração unido ao de Cristo é capaz deste milagre social» (ibid., 28).

Ao longo deste Ano Santo, que nos convida a ser peregrinos de esperança, o nosso ministério será tanto mais fecundo quanto mais enraizado estiver na oração, no perdão, na proximidade aos pobres, às famílias e aos jovens em busca da verdade. Não esqueçais: um sacerdote santo faz florescer, à sua volta, a santidade.

Confio-vos a Maria, Rainha dos Apóstolos e Mãe dos Sacerdotes, e a todos abençoo de coração.

Vaticano, 27 de junho de 2025

LEÃO PP. XIV

Solenidade dos Santos Apóstlos Pedro e Paulo - Homilia do Papa Leão

 



SANTA MISSA E BÊNÇÃO DOS PÁLIOS PARA OS NOVOS ARCEBISPOS METROPOLITANOS

NA SOLENIDADE DOS SANTOS APÓSTOLOS PEDRO E PAULO

CAPELA PAPAL

HOMILIA DO PAPA LEÃO XIV

Basílica de São Pedro
Sábado, 29 de junho de 2025

[Multimídia]

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Queridos irmãos e irmãs:

Hoje celebramos dois irmãos na fé, Pedro e Paulo, que reconhecemos como colunas da Igreja e veneramos como patronos da diocese e da cidade de Roma.

A história destes dois Apóstolos interpela-nos de perto também a nós, Comunidade peregrina dos discípulos do Senhor no nosso tempo. Em particular, olhando para o seu testemunho, gostaria de sublinhar dois aspectos: a comunhão eclesial e a vitalidade da fé.

Em primeiro lugar, a comunhão eclesial. A liturgia desta solenidade mostra-nos como Pedro e Paulo foram chamados a viver um único destino, o do martírio, que os associou definitivamente a Cristo. Na primeira leitura, encontramos Pedro que, na prisão, aguarda a execução da sentença (cf. Act 12, 1-11); na segunda leitura, o apóstolo Paulo afirma, numa espécie de testamento e estando também ele preso, que o seu sangue está prestes a ser derramado e oferecido a Deus (cf. 2 Tim 4, 6-8.17-18). Assim, tanto Pedro como Paulo dão a vida pela causa do Evangelho.

No entanto, esta comunhão na única confissão de fé não é uma conquista pacífica. Os dois Apóstolos alcançam-na como uma meta a que chegam depois de um longo caminho, no qual cada um abraçou a fé e viveu o apostolado de forma diferente. A sua fraternidade no Espírito não apaga as diferenças de onde partiram: Simão era um pescador da Galileia, Saulo um intelectual rigoroso pertencente ao grupo dos fariseus; o primeiro deixa imediatamente tudo para seguir o Senhor; o segundo persegue os cristãos até ser transformado por Cristo Ressuscitado; Pedro prega sobretudo aos judeus; Paulo é impelido a levar a Boa Nova aos gentios.

Como sabemos, não faltaram conflitos entre os dois no que diz respeito à relação com os pagãos, a ponto de Paulo afirmar: «quando Cefas veio para Antioquia, opus-me frontalmente a ele, porque estava a comportar-se de modo condenável» (Gl 2, 11). E esta questão, conhecemo-lo bem, será tratada no Concílio de Jerusalém, no qual os dois Apóstolos voltarão a confrontar-se.

Caríssimos, a história de Pedro e Paulo ensina-nos que a comunhão a que o Senhor nos chama é uma harmonia de vozes e rostos, e não apaga a liberdade de cada um. Os nossos Padroeiros percorreram caminhos diferentes, tiveram ideias diferentes, por vezes confrontaram-se e discordaram com franqueza evangélica. Mas isso não os impediu de viver a concordia apostolorum, ou seja, uma viva comunhão no Espírito, uma sintonia fecunda na diversidade. Como afirma Santo Agostinho, «temos um só dia para as Paixões dos dois Apóstolos. Eles eram dois e formavam um só ser. Embora tivessem sofrido em dias diferentes, eles formavam um só ser» (Sermão 295, 7.7).

Tudo isto nos interroga sobre o caminho da comunhão eclesial. Ela nasce do impulso do Espírito, une a diversidade e constrói pontes de unidade na variedade de carismas, dons e ministérios. É importante aprender desta forma a viver a comunhão, como unidade na diversidade, para que a variedade dos dons, ligados na confissão da única fé, contribua para o anúncio do Evangelho. Por este caminho somos chamados a caminhar, olhando precisamente para Pedro e Paulo, porque todos temos necessidade desta fraternidade. A Igreja precisa dela, as relações entre os leigos e os presbíteros, entre os presbíteros e os Bispos, entre os Bispos e o Papa precisam dela; assim como precisam dela a vida pastoral, o diálogo ecuménico e a relação de amizade que a Igreja quer manter com o mundo. Empenhemo-nos em fazer da nossa diversidade um laboratório de unidade e comunhão, de fraternidade e reconciliação, para que cada pessoa na Igreja, com a sua história pessoal, aprenda a caminhar junto dos outros.

Os santos Pedro e Paulo interpelam-nos também sobre a vitalidade da nossa fé. Com efeito, na experiência do discipulado há sempre o risco de cair no hábito, no ritualismo, em padrões pastorais que se repetem sem renovação e sem captar os desafios do presente. Na história dos dois Apóstolos, pelo contrário, inspiramo-nos na sua disponibilidade para se abrirem à mudança, para se deixarem interpelar pelos acontecimentos, pelos encontros e pelas situações concretas das comunidades, para procurarem novos caminhos de evangelização a partir dos problemas e das questões colocadas pelos seus irmãos e irmãs na fé.

E, no centro do Evangelho que escutámos, está a pergunta que Jesus faz aos seus discípulos, e que hoje dirige também a nós, para que possamos discernir se o caminho da nossa fé conserva ainda o dinamismo e a vitalidade, se a chama da nossa relação com o Senhor continua acesa: «E vós, quem dizeis que Eu sou?» (Mt 16, 15)

Todos os dias, em cada hora da história, devemos estar sempre atentos a esta pergunta. Se não quisermos que o nosso ser cristão se reduza a uma herança do passado, como tantas vezes nos alertou o Papa Francisco, é importante sair do risco de uma fé cansada e estática, para nos perguntarmos: quem é Jesus Cristo para nós hoje? Que lugar ocupa ele na nossa vida e na ação da Igreja? Como podemos testemunhar esta esperança na vida quotidiana e anunciá-la àqueles que encontramos?

Irmãos e irmãs, o exercício do discernimento, que nasce destas perguntas, permite que a nossa fé e a Igreja continuamente se renovem e experimentem novos caminhos e novas práticas no anúncio do Evangelho. Isto, juntamente com a comunhão, deve ser o nosso primeiro desejo. Hoje, de modo particular, gostaria de me dirigir à Igreja que está em Roma, porque, mais do que qualquer outra, é chamada a tornar-se sinal de unidade e comunhão, uma Igreja que arde com uma fé viva, uma Comunidade de discípulos que testemunham a alegria e a consolação do Evangelho em todas as situações humanas.

Na alegria desta comunhão, que o caminho dos Santos Pedro e Paulo nos convida a cultivar, saúdo os meus irmãos Arcebispos que hoje recebem o Pálio. Caríssimos, este sinal, ao mesmo tempo que recorda a tarefa pastoral que vos está confiada, exprime a vossa comunhão com o Bispo de Roma, para que, na unidade da fé católica, cada um de vós a alimente nas Igrejas locais que vos foram confiadas.

Em seguida, gostaria de saudar os membros do Sínodo da Igreja Greco-Católica Ucraniana: obrigado pela vossa presença aqui e pelo vosso zelo pastoral. Que o Senhor conceda a paz ao vosso povo!

E com sincera gratidão saúdo a Delegação do Patriarcado Ecuménico, aqui enviada pelo nosso querido irmão Sua Santidade Bartolomeu.

Queridos irmãos e irmãs, edificados pelo testemunho dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, caminhemos juntos na fé e na comunhão e invoquemos a sua intercessão para todos nós, para a cidade de Roma, para a Igreja e para o mundo inteiro.

27/06/2025

80 anos da Carta da ONU, guerras em curso


As guerras em curso, o declínio do multilateralismo, a voz profética dos Papas
Andrea Tornielli

Em 26 de junho de 1945, era assinada em São Francisco a Carta das Nações Unidas, que em seu Preâmbulo indica o propósito de "salvar as futuras gerações do flagelo da guerra" e de "promover o progresso social e um mais elevado padrão de vida dentro de uma liberdade mais ampla". Ela foi assinada pelos representantes de 50 países emergentes da mais catastrófica – e ainda não concluída – guerra mundial vivida pela humanidade. Uma guerra que marcaria o recorde macabro de aproximadamente 50 milhões de mortes, a maioria civis.

Oitenta anos depois desta instituição – templo do multilateralismo, que tem sua razão de ser na primazia da negociação sobre o uso da força, na manutenção da paz e no respeito ao direito internacional – mostra todas as suas rugas. No entanto, sua instituição representou um verdadeiro milagre, ocorrido na cidade estadunidense que leva o nome do Santo de Assis. Um milagre frágil, como o vidro do Palácio de Vidro, que levou a resultados importantes: a codificação e o desenvolvimento do direito internacional, a construção das normativas dos direitos humanos, o aprimoramento do direito humanitário, a resolução de muitos conflitos e muitas operações de paz e reconciliação.

Precisamos desse frágil milagre mais do que nunca hoje. Devemos torná-lo menos frágil, acreditar nele como demonstraram acreditar os Sucessores de Pedro, que de 1965 a 2015 visitaram o Palácio de Vidro, reconhecendo que as Nações Unidas foram e continuam sendo a resposta jurídica e política adequada aos tempos em que vivemos, marcados por um poder tecnológico que, nas mãos de ideologias, pode produzir atrocidades terríveis.

Nestes dias, pronunciando-se em uma conferência na Universidade de Pádua, o ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, afirmou com lúcido realismo: "Devemos proteger as conquistas de anos que nos levaram a codificar o direito internacional, que é totalmente diferente de uma ordem internacional e, muitas vezes, em contraposição a uma ordem internacional. Porque a ordem internacional — acrescentou o ministro — é normalmente imposta por alguém, pelo mais forte, que pode decidir que essa lei, em alguns casos, não conta. Que é o que estamos vivendo hoje... Isso porque o multilateralismo está morto e a ONU conta tanto quanto a Europa no mundo, nada!".

Não é preciso muita imaginação para entender a que se referem suas palavras: basta observar o que aconteceu nos últimos três anos, desde a agressão russa contra a Ucrânia até o ataque desumano do Hamas contra Israel em 7 de outubro; desde a guerra que arrasou Gaza, transformando-a em uma pilha fantasmagórica de escombros e cadáveres, até o perturbador conflito entre Israel e Irã, que também contou com a intervenção dos Estados Unidos. É verdade, infelizmente, que a ordem internacional é imposta pelo mais forte, que decide quando proclamar e quando esquecer o direito internacional e o direito humanitário, conforme a conveniência.

Por isso, oitenta anos após o início daquele frágil milagre, com a voz de Leão XIV, repetimos as palavras “mais urgentes do que nunca” do profeta Isaías: «Uma nação não levantará a espada contra outra nação, e não se adestrarão mais para a guerra». “Que seja ouvida esta voz que vem do Altíssimo”, disse o Papa, “sejam curadas as feridas causadas pelas ações sangrentas dos últimos dias. Rejeite-se toda a lógica da arrogância e da vingança e seja escolhida com determinação a via do diálogo, da diplomacia e da paz.” Os caminhos do multilateralismo e da negociação. Os caminhos trilhados há oitenta anos, que representam a única alternativa para o nosso mundo tão próximo do abismo da autodestruição.

Vatican news


01/06/2025

Jubileu das Famílias, Crianças e Idosos

Pixabay

Dias 30,31 de maio e 1º de junho, acontece o Jubileu das Famílias em Roma. São  60 mil peregrinos a Roma de 131 países.

Dia 30 aconteceram as peregrinação de muitas famílias às portas santas das  basílicas: São Pedro, no Vaticano; São João de Latrão; Santa Maria Maior e São Paulo Fora dos Muros, em Roma. 

Na tarde de sábado (31), é a "Festa da Família", com um concerto musical e momentos de oração. na praça São João de Latrão, das 18h30 às 20h.

Domingo (1º), todos participam da missa celebrada por Leão XIV na praça de São Pedro, às 10h30 (5h30 no horário de Brasília). 

 Na ocasião serão distribuídos 10 mil exemplares da nova edição da Bíblia Infantil. 

24/05/2025

Aniversário de 10 anos da Laudato sì

                           


                                                                                                     

Hoje, 24 de maio, celebramos 10 anos da publicação da Laudato sì.                                                  

Agradecemos a Deus, rezando com o querido  Papa Francisco:                                                                                                                         


   Nós Vos louvamos, Pai,

com todas as vossas criaturas,

que saíram da vossa mão poderosa.

São vossas e estão repletas da vossa presença

e da vossa ternura.

Louvado sejais!

Filho de Deus, Jesus,

por Vós foram criadas todas as coisas.

Fostes formado no seio materno de Maria,

fizestes-Vos parte desta terra,

e contemplastes este mundo

com olhos humanos.

Hoje estais vivo em cada criatura

com a vossa glória de ressuscitado.

Louvado sejais!

Espírito Santo, que, com a vossa luz,

guiais este mundo para o amor do Pai

e acompanhais o gemido da criação,

Vós viveis também nos nossos corações

a fim de nos impelir para o bem.

Senhor Deus, Uno e Trino,

comunidade estupenda de amor infinito,

ensinai-nos a contemplar-Vos

na beleza do universo,

onde tudo nos fala de Vós.

Despertai o nosso louvor e a nossa gratidão

por cada ser que criastes.

Dai-nos a graça de nos sentirmos

intimamente unidos

a tudo o que existe.

Deus de amor,

mostrai-nos o nosso lugar neste mundo

como instrumentos do vosso carinho

por todos os seres desta terra,

porque nem um deles sequer

é esquecido por Vós.

Iluminai os donos do poder e do dinheiro

para que não caiam no pecado da indiferença,

amem o bem comum, promovam os fracos,

e cuidem deste mundo que habitamos.

Os pobres e a terra estão bradando:

Senhor, tomai-nos

sob o vosso poder e a vossa luz,

para proteger cada vida,

para preparar um futuro melhor,

para que venha o vosso Reino

de justiça, paz, amor e beleza.

Louvado sejais!

 (LS  246)      

21/05/2025

Leão XIV: confio o início do Pontificado à intercessão do Apóstolo dos Gentios

Leão XIV visita a São Paulo além muros 


Foto: Vatican.media

O Papa Leão XIV visitou a Basílica de São Paulo Fora dos Muros na tarde da terça-feira, 20 de maio. Em sua homilia, o Santo Padre destacou três grandes temas da Carta de São Paulo aos Romanos: graça, fé e justiça, e confiou "o início deste novo Pontificado à intercessão do Apóstolo dos Gentios".

Meditando sobre a mensagem desse grande Apóstolo, Leão XIV ressaltou que "São Paulo diz, primeiramente, que recebeu de Deus a graça da vocação, ou seja, reconhece que o seu encontro com Cristo e o seu ministério estão ligados ao amor com que Deus o amou primeiro, chamando-o a uma nova existência, quando ele ainda estava longe do Evangelho e perseguia a Igreja".

"Pedimos-lhe que saibamos cultivar e difundir a sua caridade, tornando-nos próximos uns dos outros, no mesmo combate de sentimentos que, a partir do encontro com Cristo, levou o antigo perseguidor a fazer-se «tudo para todos», até ao martírio."

Fonte: Vatican.news


11/05/2025

A vida e história de Papa Leão XIV: Robertum Franciscum Prevost


O Escritório das Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice divulgou a fotografia do Papa Leão XIV, acompanhada de sua assinatura e da data de sua eleição.

Primeiro papa agostiniano, é o segundo pontífice americano depois de Francisco, mas, ao contrário de Bergoglio, o estadunidense Robert Francis Prevost, de 69 anos, é originário do norte do continente. De fato, o novo bispo de Roma nasceu em 14 de setembro de 1955 em Chicago, Illinois, filho de Louis Marius Prevost, de ascendência francesa e italiana, e de Mildred Martínez, de ascendência espanhola. Ele tem dois irmãos, Louis Martín e John Joseph.

Passou a infância e a adolescência com a família e estudou primeiro no Seminário Menor dos Padres Agostinianos e depois na Villanova University, na Pensilvânia, onde se formou em 1977 em Matemática e estudou Filosofia. Em 1º de setembro do mesmo ano, ingressou no noviciado da Ordem de Santo Agostinho (OSA) em St. Louis, na província de Nossa Senhora do Bom Conselho, em Chicago, e fez sua primeira profissão em 2 de setembro de 1978. Em 29 de agosto de 1981, emitiu seus votos solenes.

Estudou na Catholic Theological Union em Chicago, graduando-se em Teologia. Aos 27 anos, foi enviado por seus superiores a Roma para estudar Direito Canônico na Pontifícia Universidade de Santo Tomás de Aquino (Angelicum). Na Urbe, foi ordenado sacerdote em 19 de junho de 1982, no Colégio Agostiniano de Santa Mônica, por Dom Jean Jadot, pró-presidente do Pontifício Conselho para os Não Cristãos, hoje Dicastério para o Diálogo Inter-religioso.

Prevost obteve a licenciatura em 1984 e, no ano seguinte, enquanto preparava sua tese de doutorado, foi enviado para a missão agostiniana em Chulucanas, Piura, Peru (1985-1986). Em 1987 defendeu sua tese de doutorado sobre "O papel do prior local da Ordem de Santo Agostinho" e foi nomeado Diretor de Vocações e Diretor de Missões da Província Agostiniana "Mãe do Bom Conselho" em Olympia Fields, Illinois (EUA).

No ano seguinte, ingressou na missão de Trujillo, também no Peru, como diretor do projeto de formação comum para os aspirantes agostinianos dos vicariatos de Chulucanas, Iquitos e Apurímac. Durante onze anos, ocupou os cargos de Prior da comunidade (1988-1992), Diretor de Formação (1988-1998) e formador dos professos (1992-1998) e na Arquidiocese de Trujillo foi Vigário Judicial (1989-1998) e Professor de Direito Canônico, Patrística e Moral no Seminário Maior “São Carlos e São Marcelo”. Ao mesmo tempo, também lhe foi confiado o cuidado pastoral de Nossa Senhora Mãe da Igreja, que mais tarde foi erigida como paróquia com o título de Santa Rita (1988-1999), na periferia pobre da cidade, e foi administrador paroquial de Nossa Senhora de Monserrat de 1992 a 1999.

Em 1999, foi eleito prior provincial da Província Agostiniana “Mãe do Bom Conselho” de Chicago, e dois anos e meio depois, no Capítulo Geral Ordinário da Ordem de Santo Agostinho, seus coirmãos o escolheram como prior geral, confirmando-o em 2007 para um segundo mandato.

Em outubro de 2013, retornou à sua província agostiniana, em Chicago, e foi diretor de formação no convento de Santo Agostinho, primeiro conselheiro e vigário provincial; cargos que ocupou até que o Papa Francisco o nomeou, em 3 de novembro de 2014, administrador apostólico da diocese peruana de Chiclayo, elevando-o à dignidade episcopal como bispo titular de Sufar. Ele entrou na diocese em 7 de novembro, na presença do Núncio Apostólico James Patrick Green, que o ordenou bispo pouco mais de um mês depois, em 12 de dezembro, festa de Nossa Senhora de Guadalupe, na Catedral de Santa Maria.

O seu lema episcopal é “In Illo uno unum”, palavras que Santo Agostinho pronunciou em um sermão, a Exposição sobre o Salmo 127, para explicar que “embora nós cristãos sejamos muitos, no único Cristo somos um”.

Em 26 de setembro de 2015, foi nomeado bispo de Chiclayo pelo pontífice argentino e, em março de 2018, foi eleito segundo vice-presidente da Conferência Episcopal Peruana, na qual também foi membro do Conselho Econômico e presidente da Comissão de Cultura e Educação.

Em 2019, por decisão de Francisco, foi incluído entre os membros da Congregação para o Clero em 13 de julho de 2019 e, no ano seguinte, entre os membros da Congregação para os Bispos (21 de novembro). Nesse meio tempo, em 15 de abril de 2020, recebe a nomeação pontifícia também como administrador apostólico da diocese peruana de Callao.

Em 30 de janeiro de 2023, o Papa o chamou a Roma como Prefeito do Dicastério para os Bispos e Presidente da Pontifícia Comissão para a América Latina, promovendo-o a arcebispo. E no Consistório de 30 de setembro do mesmo ano, ele o criou e o tornou cardeal, atribuindo-lhe o diaconato de Santa Mônica. Prevost tomou posse em 28 de janeiro de 2024 e, como chefe do dicastério, participou das últimas viagens apostólicas do Papa Francisco e da primeira e segunda sessões da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade, realizadas em Roma de 4 a 29 de outubro de 2023 e de 2 a 27 de outubro de 2024, respectivamente. Uma experiência em assembleias sinodais já adquirida no passado como Prior dos Agostinianos e representante da União dos Superiores Gerais (UGS).

Enquanto isso, em 4 de outubro de 2023, Francisco o incluiu entre os membros dos Dicastérios para a Evangelização, Seção para a Primeira Evangelização e as Novas Igrejas Particulares; para a Doutrina da Fé; para as Igrejas Orientais; para o Clero; para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica; para a Cultura e a Educação; para os Textos Legislativos; da Pontifícia Comissão para o Estado da Cidade do Vaticano.

Finalmente, em 6 de fevereiro deste ano, ele foi promovido à ordem dos bispos pelo Pontífice argentino, obtendo o título de Igreja Suburbicária de Albano.

Durante a última hospitalização de seu predecessor no hospital ‘Gemelli’, Prevost presidiu o rosário pela saúde de Francisco em 3 de março na Praça São Pedro.

Vatican News

10/05/2025

62º DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELAS VOCAÇÕES


11 de maio de 2025 – IV Domingo da Páscoa

Peregrinos de esperança: o dom da vida

Queridos irmãos e irmãs!

Neste 62ºI Dia Mundial de Oração pelas Vocações, desejo dirigir-vos um alegre e encorajador convite a serdes peregrinos de esperança, doando generosamente a vida.

A vocação é um dom precioso que Deus semeia nos corações, uma chamada a sair de si mesmo para trilhar um caminho de amor e serviço. E cada vocação na Igreja – seja laical, seja ao ministério ordenado, seja à vida consagrada – é sinal da esperança que Deus nutre pelo mundo e por cada um dos seus filhos.

Neste nosso tempo, muitos jovens sentem-se perdidos face ao futuro. Frequentemente vivem na incerteza quanto às perspectivas de emprego e, lá no fundo, experimentam uma crise de identidade que é uma crise de sentido e de valores, que a confusão digital torna ainda mais difícil de atravessar. A injustiça para com os fracos e os pobres, a indiferença do bem-estar egoísta e a violência da guerra ameaçam os projetos de vida boa que cultivam no seu íntimo. Contudo, o Senhor, que conhece o coração do homem, não nos abandona na insegurança; pelo contrário, quer suscitar em cada um a consciência de ser amado, chamado e enviado como peregrino de esperança.

Por isso, nós, membros adultos da Igreja, especialmente os pastores, somos convidados a acolher, discernir e acompanhar o caminho vocacional das novas gerações. E vós, jovens, sois chamados a ser nele protagonistas, ou melhor, co-protagonistas com o Espírito Santo, que suscita em vós o desejo de fazer da vida um dom de amor.

Acolher o próprio caminho vocacional

Queridos jovens, «a vossa vida não é “entretanto”; vós sois o agora de Deus» (Exort. ap. pós-sinodal Christus vivit, 178). É necessário tomar consciência de que o dom da vida exige uma resposta generosa e fiel. Olhai para os jovens santos e beatos que responderam com alegria à chamada do Senhor: Santa Rosa de Lima, São Domingos Sávio, Santa Teresa do Menino Jesus, São Gabriel de Nossa Senhora das Dores, os Beatos – que em breve serão Santos – Carlo Acutis e Pier Giorgio Frassati, e muitos outros. Cada um deles viveu a vocação como um caminho para a felicidade plena, na relação com Jesus vivo. Quando escutamos a sua palavra, o nosso coração arde (cf. Lc 24, 32) e sentimos o desejo de consagrar a vida a Deus! Desejamos, por isso, descobrir de que modo, em que forma de vida é possível retribuir o amor que Ele primeiro nos dá.

Toda a vocação, sentida na profundidade do coração, faz germinar uma resposta como impulso interior ao amor e ao serviço, como fonte de esperança e caridade e não como busca de autoafirmação. Vocação e esperança entrelaçam-se, portanto, no projeto divino pela alegria de cada homem e mulher, todos eles chamados em primeira pessoa a oferecer a sua vida pelos outros (cf. Exort. ap. Evangelii gaudium, 268). São muitos os jovens que procuram conhecer o caminho que Deus os chama a percorrer: alguns constatam – muitas vezes com surpresa – a vocação ao sacerdócio ou à vida consagrada; outros descobrem a beleza da chamada ao matrimónio e à vida familiar, bem como ao empenho pelo bem comum e ao testemunho da fé entre colegas e amigos.

Toda a vocação é animada pela esperança, que se traduz em confiança na Providência. Com efeito, para o cristão, ter esperança é mais do que um simples otimismo humano: é antes uma certeza enraizada na fé em Deus, que age na história de cada pessoa. E, deste modo, a vocação amadurece através do compromisso quotidiano de fidelidade ao Evangelho, na oração, no discernimento e no serviço.

Queridos jovens, a esperança em Deus não engana, porque Ele guia os passos de quem a Ele se entrega. O mundo precisa de jovens peregrinos de esperança, corajosos em dedicar a sua vida a Cristo, cheios de alegria por serem seus discípulos-missionários.

Discernir o próprio caminho vocacional

A descoberta da própria vocação passa por um caminho de discernimento. Este percurso nunca é solitário, mas desenvolve-se no seio da comunidade cristã e com ela.

O mundo, queridos jovens, induz-vos a fazer escolhas precipitadas e a encher os dias de barulho, impedindo a experiência de um silêncio aberto a Deus, que fala ao coração. Tende a coragem de parar, de escutar dentro de vós e de perguntar a Deus o que Ele sonha para vós. O silêncio da oração é indispensável para “interpretar” a chamada de Deus na própria história e para dar uma resposta livre e consciente.

O recolhimento permite compreender que todos podemos ser peregrinos de esperança se fizermos da nossa vida um dom, especialmente ao serviço daqueles que habitam as periferias materiais e existenciais do mundo. Quem se põe a escutar Deus que chama não pode ignorar o grito de tantos irmãos e irmãs que se sentem excluídos, feridos e abandonados. Cada vocação abre para a missão de ser presença de Cristo onde mais se sente necessidade de luz e consolação. Em particular, os fiéis leigos são chamados a ser “sal, luz e fermento” do Reino de Deus, através do empenho social e profissional.

Acompanhar o caminho vocacional

Nesse horizonte, os agentes pastorais e vocacionais, especialmente os conselheiros espirituais, não tenham medo de acompanhar os jovens com a esperançosa e paciente confiança da pedagogia divina. Trata-se de ser para eles pessoas capazes de escuta e respeitoso acolhimento; pessoas em quem podem confiar, guias sábios, disponíveis para os ajudar e atentos a reconhecer os sinais de Deus no seu caminho.

Exorto, portanto, a que se promova o cuidado da vocação cristã nos vários campos da vida e da atividade humana, favorecendo a abertura espiritual de cada pessoa à voz de Deus. Para este fim, é importante que os itinerários educativos e pastorais contemplem espaços adequados para o acompanhamento das vocações.

A Igreja precisa de pastores, religiosos, missionários e esposos que, com confiança e esperança, saibam dizer “sim” ao Senhor. A vocação nunca é um tesouro que fica fechado no coração, mas cresce e fortalece-se na comunidade que crê, ama e espera. E como ninguém pode responder sozinho à chamada de Deus, todos temos necessidade da oração e do apoio dos nossos irmãos e irmãs.

Caríssimos, a Igreja é viva e fecunda quando gera novas vocações. E o mundo, muitas vezes inconscientemente, procura testemunhas de esperança que anunciem com a vida que seguir Cristo é fonte de alegria. Por isso, não nos cansemos de pedir ao Senhor novos operários para a sua messe, certos de que Ele continua a chamar com amor. Queridos jovens, confio o vosso seguimento de Jesus à intercessão de Maria, Mãe da Igreja e das vocações. Caminhai sempre como peregrinos de esperança no caminho do Evangelho! Acompanho-vos com a minha bênção e peço-vos que rezeis por mim.

Roma, Hospital Gemelli, 19 de março de 2025.

FRANCISCO

MInistério da Visitação - Ir. Patricia Silva

Jubileu dos Catequistas

  A programação do Jubileu dos Catequistas começou na sexta-feira (26/09). Do Brasil foram 228 pessoas.  Foram três dias de intensas ativida...