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15/04/2023

60ª AG da CNBB - Assembleia Eletiva

 


A 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB) acontece de 19 a 28 de abril, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP). O evento do episcopado brasileiro terá como uma de suas principais marcas as eleições para a escolha daqueles que desempenharão funções e serviços na Conferência Episcopal nos próximos anos.

Serão realizadas eleições para 20 funções/serviços à CNBB: os 4 membros da Presidência; 12 presidentes das Comissões Episcopais permanentes; 2 representantes da CNBB no Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), um titular e suplente; e 2 bispos que participarão do processo do Sínodo sobre a Sinodalidade, em Roma.

Escrutínios

Essas escolhas devem ser realizadas em até três escrutínios para cada cargo, ou seja, a previsão é de até 60 votações durante o processo eleitoral da Assembleia, o qual será realizado na segunda semana do encontro, após o retiro dos bispos. Os votos são secretos.

A previsão da quantidade de votações é feita a partir do que está estabelecido no artigo 28 do Estatuto Canônico da CNBB. A norma prevê a realização de votações separadas para cada um dos cargos. É considerado eleito aquele que atingir a maioria de 2/3 dos votos no primeiro ou no segundo escrutínio.

Caso o mais bem votado não alcance esse número nas duas primeiras votações, o terceiro escrutínio é feito entre os dois candidatos mais votados no segundo, elegendo aquele que obtiver maioria absoluta. Havendo empate, será considerado eleito o mais antigo por tempo de ordenação episcopal.

Quem pode votar

O voto deliberativo compete apenas aos bispos diocesanos, aos equiparados a eles no direito e aos bispos coadjutores (cf. cân. 454, § 2). Assim, os administradores diocesanos têm direito a voto, mas não podem ser votados.

Segundo o artigo 27 do Estatuto da CNBB, a Assembleia Geral só pode deliberar ou eleger se estiverem presentes 2/3 dos membros com voto deliberativo, salvo quórum diferente exigido pelo direito. O parágrafo primeiro reza que “as deliberações decisórias e as eleições serão feitas de acordo com este Estatuto e o Regimento Interno”.

 

Quem pode ser votado

Segundo o Estatuto da CNBB, apenas bispo diocesano, com idade inferior a 71 anos, pode ser eleito presidente, 1º vice-presidente e 2º vice-presidente da CNBB (cf. Congregação para os Bispos. Carta aos Bispos, de 3 de março de 2022, Prot. N. 42/2022). Para o cargo de secretário-geral, somente bispo pode ser eleito.

Aqueles que já estiveram na Presidência da CNBB por dois mandatos consecutivos não podem ser votados para um terceiro mandato imediatamente subsquente em qualquer um dos cargos. Assim, os membros da atual Presidência da CNBB estão elegíveis para um segundo mandato no mesmo cargo ou para outra função no mesmo órgão constitutivo.

Como será a votação

Os escrutínios da 60ª Assembleia Geral serão realizados com votações secretas em urnas eletrônicas cujo sistema foi desenvolvido pelo Departamento de Tecnologia de Informação da CNBB. Serão 17 urnas instaladas no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, cada uma com dois bispos responsáveis, um presidente e um secretário. Eles vão garantir o sigilo e a privacidade dos eleitores no processo de votação.

Só será liberado o registro do voto após apresentação da carteira eclesial e a assinatura na lista de presença. Após a aproximação da carteira do bispo no leitor, o sistema será aberto para que seja registrado o voto.

Após cada escrutínio, o sistema de gerenciamento das urnas fará a apuração dos votos e emitirá um relatório com o nome dos candidatos votados, por ordem decrescente. Este relatório indicará se o candidato mais votado alcançou o percentual de votos exigido para aquele escrutínio, segundo as normas do estatuto.

As votações vão ocorrer na seguinte ordem:

  1. Presidente
  2. 1º Vice-Presidente
  3. 2º Vice-Presidente
  4. Secretário-Geral
  5. 12 (doze) Presidentes das Comissões Episcopais
  6. Delegado junto ao CELAM
  7. Suplente junto ao CELAM
  8. Delegados para o Sínodo 2023 (2 bispos)
Fonte: CNBB

Dados atuais do episcopado brasileiro

No próximo dia 19 de abril, às 8h30, acontece a sessão solene de abertura da 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB), no Centro de Convenções Padre Vítor Coelho de Almeida, do Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP). O encontro do episcopado brasileiro se estende até o dia 28, com 22 sessões ao longo das duas semanas.

Dada a proximidade do evento, o portal da CNBB divulga os dados atualizados do episcopado no Brasil, com informações estratégicas para que os jornalistas conheçam tudo sobre as circunscrições eclesiásticas, as dioceses vacantes, o número de bispos ativos e os eméritos.

Atualmente, a Igreja no Brasil conta com um total de 326 bispos ativos e o número de 157 bispos eméritos, aqueles que, de acordo com o Código de Direito Canônico, perdem “o ofício por limite de idade ou por renúncia aceite”.



Circunscrições eclesiásticas

A Igreja no Brasil possui 279 circunscrições eclesiásticas, ou seja, territórios ou “Igrejas Particulares” confiadas aos cuidados de um bispo. A circunscrição eclesiástica pode ser uma prelazia, uma diocese, arquidiocese, eparquia ou exarcado para fiéis de ritos específicos, e também circunscrições que não tem uma limitação territorial, como a administração apostólica pessoal.

De acordo com as informações sistematizadas pela Secretaria Técnica da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) as circunscrições eclesiásticas estão divididas assim: 219 são dioceses, 45 arquidioceses, 7 prelazias, 3 eparquias, 1 exarcado, 1 rito próprio, 1 ordinariado militar, 1 administração apostólica pessoal e 1 arquieparquia. Cada uma delas conta com um bispo eleito pelo Papa para administrar o governo pastoral.

Dioceses vacantes

O levantamento mostra também que, até esta quarta-feira, 12 de abril, 11 dioceses brasileiras estão vacantes, ou seja, sem o bispo titular à frente do governo. Renúncia, transferência, falecimento ou perda de ofício são alguns dos motivos que podem tornar uma sede vacante, expressão oriunda do latim que significa trono vazio e que é usada pela Igreja para dizer que uma Sede Episcopal está sem o seu ocupante no governo pastoral.

Neste período, a Igreja Particular fica aos cuidados de um administrador diocesano, eleito pelo Colégio de Consultores, que pode desempenhar algumas funções limitadas pelo Código de Direito Canônico; ou por um administrador apostólico, um bispo nomeado pelo Papa.

Confira, abaixo, as 11 dioceses vacantes:

Diocese de Almenara (MG)
Diocese de Amargosa (BA)
Diocese de Cametá (PA)
Diocese de Divinópolis (MG)
Diocese de Januária (MG)
Diocese de Jataí (GO)
Prelazia do Marajó (PA)
Diocese de Parnaíba (PI)
Diocese de Quixadá (CE)
Diocese de Tubarão (SC)
Diocese de Tocantinópolis (TO)

Observações:

* Nesta quarta-feira, 12 de abril, novos bispos foram nomeados para as dioceses de Cametá, no Pará, e a de Almenara, em Minas Gerais. No entanto, elas só deixarão de estar vacantes após a ordenação e a posse dos novos bispos. Por isso ainda são contabilizadas junto ao número total de vacantes.

* O balanço da Secretaria Técnica já contabilizou no número total de circunscrições eclesiásticas e de dioceses, a diocese de Araguaína, no Tocantins, criada no dia 31 de janeiro, pelo Papa Francisco. Sua instalação irá ocorrer no dia 15/04.

13/04/2023

60ª Assembleia Geral da CNBB



Data, local da 60ª AG da CNBB

No próximo dia 19 de abril, às 8h30, acontece a sessão solene de abertura da 60ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (AG CNBB), no Centro de Convenções Padre Vítor Coelho de Almeida do Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP). O encontro do episcopado brasileiro se estende até o dia 28, com 22 sessões ao longo das duas semanas.

A pauta inclui 1 tema central (Avaliação Global da Caminhada da CNBB (Art. 141 do Regimento em vigor), 6 temas prioritários (Doutrina da Fé, Liturgia, Regimento da CNBB, Relatório do Quadriênio, Relatório Econômico, Textos Litúrgicos – CETEL).

Atualização das Diretrizes Gerais

A atualização das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) – 2019/2023 – está contida dentro do tema central da Assembleia. Para as atuais diretrizes, estava previsto uma atualização em 2023, ano em que encerra o quadriênio. A escolha do episcopado, no entanto, foi pela continuidade do processo de escuta e incorporação dos resultados do Sínodo sobre a Sinodalidade, cuja primeira sessão será em outubro deste ano e a última em outubro de 2024. Neste sentido, a atualização das novas DGAE da Igreja no Brasil serão construídas num caminho sinodal.

Outros temas da Assembleia Geral dos Bispos

Da programação da 60ª AG da CNBB constam ainda outros 15 temas diversos (Acordo Brasil Santa Sé, Análise de Conjuntura Social e Eclesial, Gestão, Campanha da Fraternidade, Conselho Episcopal Latino Americano, Charis, Comissão Comunhão e Partilha, Comissão Episcopal para a Amazônia, Fundo Nacional de Solidariedade e Jubileu 2025, pesquisa “Saúde Integral do Clero”, Sínodo 2023-2024, visita do bispo auxiliar da diocese de Maiduguri (Nigéria), dom John Bogna Bakeni, região que sofre perseguição (ACN – Ajuda à Igreja que Sofre) e 15º Intereclesial das CEBs.

Comunicações da 60ª AG da CNBB

Estão previstas as seguintes comunicações durante a 60ª AG CNBB dos bispos eméritos, informe do Observatório da Comunicação religiosa no Brasil e do núcleo de estudos em comunicação e teologia, dos Organismos do Povo de Deus, da Ação Missionária Nacional, em Manaus, sobre o Sínodo dos Bispos e o XVIII Congresso Eucarístico Nacional. A Assembleia emitirá ainda três mensagens: ao Papa, ao prefeito do Dicastério para os Bispos e ao povo brasileiro.

Celebrações e retiro

Todos os dias, no Santuário Nacional, às 18h30, os bispos participarão das celebrações eucarísticas da 60ª AG CNBB. Haverá também uma celebração penitencial no dia 23 de abril e uma celebração inter-religiosa, no dia 26 de abril. O retiro espiritual acontece no sábado, 22, e domingo, 23.

Como acompanhar a Assembleia dos Bispos?

No portal da CNBB e nas redes sociais (Facebook e Youtube) será possível acompanhar a cobertura dos principais temas abordados nas sessões. Serão divulgados também diariamente o boletim Igreja no Brasil especial 60ª AG CNBB e um clipping diário de notícias. 

Já as coletivas de imprensa poderão ser acompanhadas, ao vivo, pelo portal A12 e redes sociais da CNBB, sempre às 15h. Nas coletivas são apresentados os resultados das reflexões e encaminhamentos dos temas. E as celebrações que acontecerão às 18h30, pela TV Aparecida, TVs de inspiração católica e redes sociais da CNBB.

Nas redes sociais, a interação fica por conta da hashtag #60AGCNBB




Fonte: CNBB

11/04/2023

40 anos de Catequese Renovada

 


                                                                                                                                                                     Hoje, 11 de abril, 18h -  40 anos da Catequese Renovada: Memória, Perspectivas e Celebração

O documento “Catequese Renovada, orientações e conteúdo”, pela CNBB teve como objetivo dar resposta às palavras de João Paulo II por ocasião de sua vinda ao Brasil, 1983. No pronunciamento, em Fortaleza, o papa disse que a catequese é uma urgência.

Com esta motivação, a Conferência dos Bispos nomeou uma comissão para preparar um texto, que seria apreciado por todos os bispos do Brasil, que foi aprovado na 21ª Assembleia Geral, em 1983, identificado como “Documento da CNBB, n. 26”. Com isto a catequese passou a ser uma prioridade em todas as dioceses do país.

A estrutura do texto está dividida em 4 partes, mostrando o contexto da realidade da Igreja no Brasil, numa cultura de eminência da pós-modernidade, num tempo já de queda dos fundamentos da fé cristã. João Paulo II tinha percebido isto e, de certa forma, fez uma forte provocação pastoral em todos os bispos brasileiros.

Na I Parte, o documento faz um relato histórico da catequese, com o título: “A catequese e a comunidade na História da Igreja”. Mostra-a como iniciação à fé e vida de comunidade; como imersão na cristandade; como instrução; como educação permanente para a comunhão e participação na comunidade.

Na II Parte, mostra os princípios para uma catequese renovada. Fala da linguagem, da pedagogia, da revelação, da fé, da missionariedade, da fidelidade a Deus, da unidade, das diversas dimensões da catequese, dos métodos, da formação e missão dos catequistas e de textos e manuais de catequese.

Na III Parte, toca em “Temas fundamentais para uma catequese renovada”. Para isto, mostra a situação das pessoas, o desígnio da salvação, a verdade sobre Jesus Cristo, sobre a Igreja, sobre o homem e sobre os compromissos próprios do cristão, especialmente, seu engajamento nos diversos setores da sociedade.

Por fim, a IV Parte fala da “Comunidade catequizadora”, do itinerário catequético de uma comunidade de fé, e como formar uma comunidade que ainda não deu passos em sua vida cristã. Termina o documento dizendo que a catequese é um processo permanente e indispensável para a educação da fé cristã.



60 anos da Carta Encíclica Pacem in Terris

   


                                                                                                        A Carta Encíclica de São João XXIII, Pacem in Terris, constitui “a mensagem mais oportuna, mais sábia, mais operacional para o mundo moderno. A melhor formulação ética da dimensão social do Evangelho, a qual se torna operacional pelo empenho de não ficar em uma elaboração teórica, abstrata. Inaugurando uma análise dos sistemas industriais, econômicos, agrícolas, ela lança uma grande luz sobre as raízes e causas das exclusões e desigualdades sociais”, segundo Frei Carlos Josaphat, op. 



Pacem in Terris foi publicada em 11 de abril de 1963.



Veja aqui: Entrevista com Frei Carlos Josaphat, op.

10/04/2023

As mulheres encontram o Cristo Ressuscitado

O Papa Francisco, nesta segunda-feira (10), da janela do seu escritório, rezou o "Rainha do céu, alegrai-vos" e recordou que foram as discípulas as primeiras a testemunhar o Cristo Ressuscitado. E disse: 

“No momento em que vão fazer esse anúncio, Jesus vem ao seu encontro. Observemos bem isto: Jesus as encontra enquanto vão anunciá-Lo. É bonito isto: Jesus as encontra, enquanto vão anunciá-Lo. Quando nós proclamamos o Senhor, o Senhor vem a nós.”

MInistério da Visitação - Ir. Patricia Silva

58º Dia Mundial das Comunicações Sociais - 12 de maio de 2024

Inteligência artificial e sabedoria do coração: para uma comunicação plenamente humana  O Papa Francisco reflete sobre a evolução da intelig...