Relatório da Presidência da CNBB
No início da 61ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a presidência da entidade apresentou seu Relatório anual de atividades.
A presidência fez uma breve síntese das ações desenvolvidas pelas Comissões Episcopais permanentes e algumas comissões especiais.
Destacou as principais atividades da presidência, no período de maio de 2023 e abril de 2024, em seis blocos: gestão eclesial, CNBB Solidariedade, Relações institucionais e governamentais, Pronunciamentos e visitas oficiais, Comissões Episcopais e Colégio Pio Brasileiro.
Memória dos bispos falecidos
O dia 12 de abril na 61ª AGCNBB, iniciou com a celebração eucarística presidida pelo arcebispo de Londrina (PR), dom Geremias Steinmetz, fazendo memória aos bispos falecidos desde a última Assembleia. A partir do Evangelho, o celebrante lembrou o profetismo dos bispos que já fizeram sua páscoa. Entre eles, o cardeal Geraldo Magela Agnelo que a partir da pequena Florestópolis (PR) e com a assessoria da Dra. Zilda Arns, criou a Pastoral da Criança que já salvou milhares de crianças no Brasil e no mundo.
Falou da necessidade de, ao pensar nas novas Diretrizes, renovar a Pastoral da Igreja.
Coletiva de Imprensa
Em vista das novas Diretrizes
Dom Leomar fez referência à motivação da Igreja como Casa Comum, que agora, deve alargar sua tenda a novos contextos. Fez referência por exemplo, à IA, à catequese de jovens e crianças. Disse que é preciso três atitudes, ao pensar em novas Diretrizes: 1. Escutar o contexto; 2. Discernir e viver a conversão pastoral; 3. Propor novos caminhos para a missão evangelizadora, com uma linguagem mais propositiva. Respondendo às perguntas de jornalistas, disse que os bispos estarão atentos a sujeitos como: juventude, mulheres, pessoas com deficiência, idosos e vulneráveis. Para chegar a pensar em novas Diretrizes, os bispos ouviram comunidades, pastorais, movimentos e o próprio Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP)
Análise de Conjuntura
O presidente da Comissão de Análise de Conjuntura da CNBB, Dom Francisco Lima, comunicou que foi apresentada aos bispos a Análise de Conjuntura onde se destaca o mundo polarizado, multipolar na luta de poderes, conflitos, a ligação do fenômeno religioso ao político, o meio ambiente, os biomas ameaçados, a violência urbana e no campo. Respondendo às perguntas dos jornalistas disse que a polarização vai além do Brasil, em outros países e continentes, um fenômeno que vai levar anos para ser resolvido, como o ódio que se infiltrou nas estruturas, ferida mortal para a civilização.
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